sexta-feira, 29 de maio de 2015

Técnicas de Leitura


  • Determinar um objetivo a alcançar: na abertura de cada capítulo, o professor-autor determina os objetivos de aprendizagem. Portanto, ao iniciar a leitura, memorize esses objetivos ou anote-os em algum lugar.
  • Fazer uma leitura de contato: nesta leitura, você deve percorrer o texto observando sua estrutura, subdivisões, grifos, tamanho e estilo dos caracteres. Essa leitura permite que você tenha uma primeira noção do assunto tratado e da organização das ideias apresentadas.
  • Esclarecer as dúvidas de vocabulário: você não deve sentir confortável quado há uma palavra desconhecida.
  • Identificar as ideias principais: prenda as principais proposições do autor em cada parágrafo. Para tanto, observe as ações e as conjunções empregadas pelo autor.


MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2007.

A Teoria das Inteligencias Múltiplas

A teoria das Inteligências Múltiplas é uma das formas de explicação de como o ser humano compreende as coisas. Não existe um consenso entre os pesquisadores sobre todos os pontos apresentados, mas serve de parâmetro para entendermos um pouco quem é o ser humano.

Esta teoria foi criada pelo psicólogo norte - americano Howard Gardner, na década de 1980. Para entender a teoria das Inteligências Múltiplas, é necessário ter em mente o conceito de educação tradicional, o qual separava, pelos famosos testes de QI (quociente de inteligência), os inteligentes descaracterizando os testes de QI e introduzindo outras maneiras de avaliar as inteligencias das pessoas.

As inteligências múltiplas:

a) Inteligencia linguística: habilidade de articular bem as palavras, tanto a linguagem escrita quanto na falada;
b) Inteligência lógico - matemática: habilidade de entender facilmente cálculos, questões aritméticas  e gráficos, bem como de fazer pronósticos e lidar com máquinas..
c) Inteligência espacial: capacidade de perceber facilmente as formas dos objetos e descrevê-las, localizar-se em locais desconhecidos, habilidade de desenhar e pintar;
d) Inteligência corporal-cinestésica: capacidade de usar o corpo para expressar e demonstrar sentimentos e emoções, ao invés de usar palavras;
e) Inteligência musical: sensibilidade de identificar sons, melodias e volume. Facilidade de tocar instrumentos musicais;
f) Inteligência intrapessoal: capacidade de se autoconhecer.
g) Inteligência interpessoal: habilidade de compreender os sentimentos, motivações e intenções das outras pessoas.
h) Inteligência naturalista: habilidade de reconhecer e classificar animais, minerais e plantas.


GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

As monografias da vida acadêmica

A monografia, exigida para obtenção do título de especialista em alguns cursos de pós graduação lato sensu, é semelhante ao Trabalho Final de Curso, apresentado em cursos de graduação. Por isso, para Medeiros (2003), não há razão para falar em três níveis: monografia, dissertação e tese. Ambos são trabalhos monográficos, dissertativos, mas com características distintas. No entanto, tal distinção é usada para diferenciar o grau do acadêmico - graduado (monografia); mestre (dissertação); doutor (tese). Apesar da diferenciação, segundo o autor mencionando, o texto não deixa de ser monografia, respeitadas, é claro, suas peculiaridades.