quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM QUADRINHOS

A TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM QUADRINHOS

Suzy Gracielly de Sousa Figueira

Resumo


A apresentação da aprendizagem significativa em quadrinhos é uma opção de atratividade para que o leitor se aproprie de alguns termos e conceitos de forma menos densa, estimulando – o a posteriormente aprofundar-se nas pesquisas sobre a mesma. Contudo, este trabalho objetivou elaborar uma história em quadrinho sobre a teoria de aprendizagem significativa. Foi realizada pesquisa bibliográfica para a produção dos quadrinhos que foi desenhado com grafite, HB, 2B, 4B e 6B, editados no Coreldraw X3. Basicamente a história conta com os personagens Lisi e Toti, para desenvolverem o enredo. O Toti nessa história será um estudante da licenciatura prestes a realizar seu primeiro estágio supervisionado e a Lisi apresentará a Teoria da Aprendizagem Significativa ao Toti, a fim de ajudá-lo no estágio. Toti, no decorrer de sua leitura vai apresentando os conceitos da teoria e formando um mapa conceitual até o final de sua leitura, demonstrado de forma gráfica um resumo sobre a aprendizagem significativa. A elaboração dos quadrinhos sobre a aprendizagem significativa, permite que a realização de oficinas/ minicursos de divulgação da teoria seja mais lúdica, utilizando-se de um recurso facilitador, para subsidiar na compreensão dos conceitos apresentados na aprendizagem significativa. Dessa forma os participantes que ainda não tiverem tido contato com esta teoria, tenham este recurso como organizador prévio.

Segue link para acessar o artigo completo
http://www.seer.ufal.br/index.php/cipar/article/view/1877

Ponteiras de Lapis em EVA







quinta-feira, 16 de julho de 2015

DICAS PRÁTICAS PARA CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Um belo dia a professora chega na classe e pede:
— Queridos alunos, quero que vocês façam uma história em quadrinhos sobre um assunto qualquer!
E aí?
Para ajudar, criamos este conjunto de dicas.
É mais fácil do que muita gente imagina. Você vai até se orgulhar do seu talento!
Primeiro, um exemplo prático. Veja:
1. Primeiro quadrinho:
Desenho - Professora na frente da lousa
Balão - Oi, classe! Quero que cada um faça uma história em quadrinhos!
2. Segundo quadrinho:
Desenho - Todos os alunos sentados em suas carteiras com cara de assustados.
Balão geral - OH, NÃÃÃO!
3. Terceiro quadrinho:
Desenho - Close de um menino ou menina (você), cara preocupada.
Balão - E agora?
Viu só?
Qualquer situação pode virar uma historinha legal. Elas estão aí por toda parte, acontecendo de verdade. A gente consegue usá-las à vontade, mudando, colocando piadinhas, exagerando, misturando fatos.
Para facilitar, primeiro faça um ROTEIRO, assim como o exemplo acima, colocando no papel como será a história toda.
Depois, faça as contas!
Isso mesmo. Veja quantos quadrinhos sua história inteira vai ter. Aí tente descobrir de quantas páginas ela precisa.
Exemplo: 12 quadrinhos.
Aí eu posso colocar em 2 páginas, 6 quadrinhos em cada uma.
Dividindo uma folha de sulfite ao meio, posso fazer uma CAPA na primeira página, deixar a história na segunda e terceira, colocar meu nome e série na quarta, a última.

Mas isto é só um exemplo. Algumas professoras já dizem se querem uma página ou apenas uma TIRINHA (história bem curta que é só uma tira mesmo, como as dos jornais).
A “cara” da história
Quando você pensa na disposição e no formato dos quadrinhos, calculando as páginas, está fazendo uma coisa que se chamaDIAGRAMAÇÃO.
“Diagramar” é decidir a forma e o tamanho dos quadrinhos, lembrando que um pode ser o dobro dos outros e ocupar uma tira inteira, por exemplo.

Outro pode ser pequeno, somente com um “som” do tipo “TUM”, “CRÁS”, “NHACT”...
Ai! Não sei desenhar!
Se você acha difícil desenhar ou inventar personagens, não se preocupe. Qualquer coisa que existe pode virar um personagem de quadrinhos. Mesmo bem simples. Basta um par de olhos, duas pernas ou qualquer característica dos seres humanos para “animar” algo que não tem vida.
Quer um bom exemplo? Uma esponja-do-mar virou um dos personagens mais famosos do mundo, não é mesmo? O criador do Bob Esponja foi muito criativo!
Então, comece a observar alguns personagens por aí. Nas propagandas, logotipos de empresas, mascotes de times de futebol...
Outra coisa: não precisa ser um desenho. Você pode fazer uma colagem para criar seu personagem. Um triângulo é o corpo, uma bola é a cabeça. Quem sabe até uma bola de futebol ou de basquete... se for um cara fanático por esportes...
Quando você começar, vai perceber que sua imaginação achará boas idéias.
Mão na massa!
Dica importante: para fazer cada quadrinho, comece pelo texto (balões dos personagens).
Depois faça os desenhos. Sabe por quê? Porque, geralmente, a gente se empolga com o cenário, os personagens, e depois não cabem mais os balões. Fica tudo encolhido e ninguém consegue ler direito.
Outra sugestão:
Se quiser, faça os quadrinhos em papéis já recortados e depois cole-os numa folha preta, deixando espaços iguais entre eles.
Em vez de preta, escolha a cor que preferir, sempre contrastando com a dos quadrinhos para ficar legal.
As letras
Use apenas letrasMAIÚSCULAS.
Capriche bem nas letras para ficarem mais ou menos do mesmo tamanho.
Você pode destacar palavras importantes ou gritos com cores mais fortes, assim como usamos o NEGRITO (N) no computador.
Escreva as letras antes de fazer o balão em torno delas.
Tipos de balões
Onomatopéias
Hein? Isso mesmo: “onomatopéias” são palavras que imitam sons.
Veja algumas delas.
FORA DOS BALÕES:
OU DENTRO DOS BALÕES:
Final da história
O final é muito importante. É o desfecho do seu trabalho. Imagine que todo leitor gosta de uma surpresa no final.
Coloque a palavra “fim” no último quadrinho.
O título
Quando souber como será sua história, invente um título para ela. Lembre-se de deixar espaço no início da primeira página.
Não complique!
Cena complicada demais pra desenhar?
Pense em outra. Sempre há uma solução mais simples...
Frase comprida demais? Tente cortar o que não faz falta.
Finja que está dizendo a mesma coisa, mas com pressa.
Este é um bom truque.
Faça a lápis primeiro.
Assim dá pra mudar algo errado, diminuir o textos, estas coisas.
Dica de Português
Sempre coloque vírgula entre o VOCATIVO e o resto da frase.
Exemplos:
Oi, turma!
Mãe, você deixa eu brincar?
Gente, vamos jogar bola!
Pára com isso, menina!

Vocativo é a pessoa ou pessoas com quem o personagem fala. (Invoca).


Se preferir veja esse texto em uma verão mais animada :)
http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos.html
FONTE: http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html

quarta-feira, 15 de julho de 2015

PESQUISA SOBRE CURIOSIDADE DAS PLANTAS

Agora é com vocês, pesquisem sobre curiosidade das plantas e poste nos comentários, incluindo o site de onde foi encontrado.
Para cada participante da equipe uma curiosidade...

Ótima pesquisa...

DICAS PARA ESCREVER UMA HISTÓRIA EM QUADRINHO

Tendo produzido trabalhos profissionais na área, de quando em quando me vejo à procura de explicar como é que se produz um roteiro para Histórias em Quadrinhos (HQs, gibis, Banda Desenhada). Ora, isso exigiria uma série de longas conversas, ou artigos seriados, ou um livro. Mas como o bate-papo normalmente é curto, vou colocar aqui 5 dicas:
1) Escreva
Escreva muito. Pare de falar a respeito de escrever e escreva. Escreva tudo o que der na telha na hora. Pode não vir a fazer sentido algum no final, mas faz parte do processo de criação.

Não tem desculpa: você pode pegar uma folha simples de papel e desandar a escrever. Mas para quem tem acesso a computador, mais fácil ainda: vá jogando tudo num arquivo. Na hora de produzir o roteiro pra valer mesmo, você pode salvar o tal arquivo com outro nome: é mais fácil cortar, reescrever, reorganizar, editar, enfim… Mas isso só é possível se já tiver algo escrito.
2) Organize as ideias
Muitas delas são bacanas, mas não funcionam numa história só (vale a pena guardar para outras). Pense que as coisas têm que fazer sentido – ações têm consequências, como na vida real, e espera-se que exista começo, meio e fim. Mesmo que a HQ seja contada fora de ordem cronológica. Ora, você não aprendeu nada mesmo quando estudou dissertação na escola?
Vale apelar para as perguntas básicas dos jornalistas: Quem? O quê? Como? Por quê? Quando? Onde? Enquanto você elabora respostas para essas perguntas, vai delineando a história na sua cabeça (e no papel, ou na tela do computador).

3) Não escreva para si mesmo
Esta dica vale especialmente quando o roteiro será desenhado por outra pessoa (embora acredite que valha mesmo quando se desenha uma história própria, para não ter que confiar na memória).Um roteiro é uma ferramenta de trabalho. Você deve expor de maneira clara, o mais objetivamente possível, o que pretende que seja desenhado. O desenhista será seu primeiro leitor. Se não conseguir capturar o interesse dele, quem dirá dos demais? Ele ainda terá uma série de decisões a tomar para desenhar (acompanhe um profissional decidindo sobre o que colocar numa página e verá como funciona), então não seja preguiçoso e dê um mínimo de detalhe sobre as cenas: se não, ele terá que “adivinhar” o que passou por sua cabeça. E escreva corretamente em língua portuguesa, por favor: escrever bem só se aprende com bastante prática e boa leitura. Um roteiro com erros crassos de português perde total credibilidade e o interesse do leitor.


4) Não fale sobre uma ação: mostre-a
Você pode ser desenhista ou não, mas é importante pensar que o que você está escrevendo vai virar imagens. Ao invés de colocar uma caixa de narração explicando que um personagem é malvado, crie uma situação na qual ele possa demonstrar sua malvadeza. Uma imagem não vale mais que mil palavras?Quanto mais importante a ação, mais detalhes você tem que incluir no roteiro, que servirá como orientação para o desenhista. Se uma expressão de um personagem é importante, num determinado momento, peça um close (isso, como em linguagem cinematográfica). Se o importante é mostrar onde ele está, marque um plano geral do local. Vale lembrar que, num roteiro, você identifica o texto que deve entrar no quadrinho (nos balões, ou nos quadros de narração). Este texto sempre deve ser complementar à ação. Na maioria das vezes será ridículo você colocar um quadro com a narração “Ele desferiu um soco no queixo do adversário” enquanto o que se vê é um sujeito dando um soco no queixo de outro.
5) O tempo dos quadrinhos é um caso à parte
O tempo nos quadrinhos é determinado por fatores como o tamanho e detalhamento de um desenho e pelo espaço de requadro (o intervalo entre um quadrinho e outro).Você pode narrar ações simultâneas intercalando quadros. Você pode colocar num quadro ou numa seqüência de quadros, um desenho que mostre o tempo daquela ação (como uma seqüência que mostra um sujeito em sua cama do ato de dormir até o de acordar, enquanto no fundo do quadro vemos uma janela mostrando o sol que vai raiando).
E existe também o tempo de leitura: um quadro de página inteira pode ser lido rapidamente ou não, dependendo do tamanho do desenho e dos detalhes contidos nele. É uma opção que se faz. Mas lembre-se: por mais que o roteirista e desenhista se esforcem para colocar “amarras” no tempo da HQ, o leitor ainda vai querer determinar seu próprio tempo de leitura e pode até subverter a ordem de leitura, pulando páginas (é a parte mais interativa do negócio). Um bom roteiro ajuda o leitor a mergulhar na história como ela foi concebida.
FONTE:
http://www.saposvoadores.net/2008/05/5-dicas-para-escrever-um-roteiro-de-quadrinhos-blogueiro-reporter.html

AULA DIRIGIDA (FOTOSSÍNTESE)

Ola turma, para realização da aula de hoje vocês deverão seguir o planejamento descrito abaixo.

1)Para iniciar a aula vocês deverão assistir a um vídeo sobre a fotossíntese, clique no link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=sU5njS4vBiI

De acordo com o vídeo, copie as questões e responda no caderno.


 OBS: Pode voltar no vídeo quantas vezes quiser para responder as questões propostas.

1)Qual a molécula de pigmento que as plantas precisam para captar energia luminosa?
2) Como se chama o local onde fica a clorofila?
3)Porque as plantas tem coloração verde?
4)Onde os cloroplastos estão presentes nas plantas?
5)Para acontecer a fotossíntese o que é necessário?
6)Qual a parte da planta que capta água?
7)Qual a função do estômato?
8)Quem absorve a luz do sol na planta?
9)A energia da luz é transformada em:______________________
10)Onde estão contidas boa parte da energia química?
11)O que é o ATP?
12)O que a fotossíntese libera?
13)O que é utilizado na formação de moléculas orgânicas?
14) Onde é usado o hidrogênio?
15)Qual a importância do oxigênio?
16Qual a importância da fotossíntese?


BOM  TRABALHO!






sexta-feira, 3 de julho de 2015

A experiência de Munch, 1926

A experiência de Munch, 1926
A deslocação de materiais no floema tem sido explicada pela teoria do fluxo de massa proposta pelo Munch.
Munch utilizou dois recipientes, um com uma solução concentrada em sacarose, mergulhado no frasco A, e outro recipiente com uma solução de sacarose mais diluída, mergulhado no fraso B. Ambos tinham membranas permeáveis à água e impermeáveis à sacarose. Os recipientes estavam ligados por um tubo de vidro.
Verificou que a água do frasco B (meio hipotónico) deslocou-se para o recipiente A (meio hipertónico), criando uma pressão que obrigou a solução a deslocar-se para B.
O  fluxo pára quando as concentrações se igualam nos recipientes A e B.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

GRIPE...

É uma infecção respiratória causada por vírus do tipo  influenza. Existem basicamente duas linhagens distintas do vírus da gripe, a A e a B, que são responsáveis pelas chamadas pandemias - epidemias de gripe que se espalham periodicamente por todo o planeta.

Uma terceira linhagem, o vírus influenzae do tipo C, causa uma infecção respiratória muito leve, semelhante ao resfriado, e não provoca epidemias. A "gripe suína", que começou a se manifestar em 2009, é causada por uma nova variante de influenza do tipo A (H1N1), surgida a partir de mutações ocorridas em vírus que provocavam a gripe em humanos, aves e porcos.

O vírus influenzae se dissemina principalmente pelo ar, por meio de gotículas em suspensão lançadas pela tosse ou espirro de alguém gripado. Além dessa forma, também existe a possibilidade de contaminação pelas mãos.

O período de incubação do vírus é em geral de 1 a 2 dias. Depois disso, as manifestações respiratórias que se seguem são mais intensas do que as do resfriado dores de garganta, obstrução nasal e tosse, acompanhadas de mal-estar generalizado, com dores musculares, dor de cabeça intensa e febre alta.

O que é de fato um resfriado?

É uma infecção relativamente simples, que se caracteriza pela inflamação da mucosa do trato respiratório superior. Uma pessoa resfriada geralmente apresenta irritação na garganta, coriza e eventualmente tem febre baixa. O resfriado é causado por diversos vírus, que pertencem a cinco famílias diferentes.

Aparentemente, a forma mais comum de transmissão de vírus é o contágio direto por meio das mãos ou de objetos contaminados por elas. Outra forma de contaminação acontece pelo ar. Ao espirrar, uma pessoa resfriada espalha no ar milhares de gotículas de saliva e muco contendo os vírus da doença. Se uma pessoa sadia respirar esse ar contaminado, alguns desses vírus podem entrar em contato com sua mucosa respiratória e a pessoa pode desenvolver a doença.

No geral, o resfriado é uma infecção branda que dura poucos dias. No entanto, há casos em que ocorrem infecções bacterianas simultâneas ao resfriado ou logo após ele. Essas infecções são chamadas oportunistas, pois são facilitadas pelo resfriado. Entre elas são comuns a sinusite, a laringite, a otite e até a pneumonia.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Classificação da Pesquisa Científica II

Do ponto de vista dos objetivos da pesquisa, ela pode ser:

Exploratória: proporciona maior proximidade com o problema , visando torná-lo explícito ou definir hipóteses. Procura aprimorar ideias ou descobrir intuições. Possui um planejamento flexível, envolvendo, em geral, levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado e análise de exemplos similares. Assume as formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. Esse tipo de pesquisa é voltado para pesquisadores que possuem pouco conhecimento sobre o assunto pesquisado, pois, geralmente, há pouco ou nenhum estudo publicado sobre o tema.

Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre váriaveis. A forma mais comum de apresentação é o levantamento, em geral realizado mediante questionário ou observação sistemática, que oferece uma descrição da situação no momento da pesquisa. Metodologia indicada para orientar a forma de coleta de dados quando se pretende descrever determinados acontecimentos. É direcionada a pesquisadores que tem conhecimentos aprofundados a respeito dos fenômenos e problemas estudados.

Explicativa: aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas e, por isto, é o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente. Visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos acontecimentos. Caracteriza-se pela utilização do método experimental e observacional.  Método adequado para pesquisas que procuram estudar a influência de determinados fatores na determinação de ocorrência de fatos ou situações.

COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesqusia em Administração: um guia prático para alunos de graduação e pós graduação. 2. ed. POrto Alegre: Bookman, 2005.

DENCKER, Ada de Freitas M. Métodos e técnicas em pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Futura, 2000.

GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pequisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Classificação da Pesquisa Cientifica I


Do ponto de vista da natureza da pesquisa pode ser:


Pesquisa Básica:

Objetiva produzir conhecimentos novos, úteis para o avanço da cência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. Assim, o pesquisador busca satisfazer uma necessidade intelectual pelo conhecimento e sua meta é o saber.

Pesquisa Aplicada:

Gera conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas especíicos. Envolve interesses locais. A pesquisa visa a aplicação de suas descobertas na solução de um problema.

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Do ponto de vista da forma de abordagem do problema pode ser:

Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opniões e informações para classificá-los e análisá-los. Requer o uso de técnincas estatisticas e de recursos (percentagem, média, moda, mediana, desvio, padrão...). Assim, a pesquisa quantitativa é focada na mensuração de fenômenos, envolvendo a coleta e análise de dados numéricos e aplicação de testes estatísticos.
 
Qualitativa: consideta que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto , um v[inculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador pe o instrumento chave. A pesquisa qualitativa utiliza técnicas de dados como a observação participante, história ou relato de vida, entrevista e outros.



COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de graduação e pós graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.





Classificação da Pesquisa Científica (Introdução)

A elaboração de pesquisas pode ser para você, acadêmico pesquisador, uma experiência prática, buscando refletir, sistematizar e testar os conhecimentos teóricos e instrumentais aprendidos durante sua vida no ensino formal de pesquisa.

De acordo com Gil (1999), as pesquisas podem ser classificadas quanto:

  • a natureza da pesquisa (básica ou aplicada);
  • a abordagem do problema (qualitativa ou quantitativa, ou ambas);
  • a realização dos objetivos  (descritiva, exploratória ou explicativa);
  • aos procedimentos técnicos (bibliográfica, documental, levantamento, estudo de caso, participante, pesquisa ação, experimental e ex- post - facto).
*Nas próximas postagem teremos a definição de cada classificação.




GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Técnicas de Leitura


  • Determinar um objetivo a alcançar: na abertura de cada capítulo, o professor-autor determina os objetivos de aprendizagem. Portanto, ao iniciar a leitura, memorize esses objetivos ou anote-os em algum lugar.
  • Fazer uma leitura de contato: nesta leitura, você deve percorrer o texto observando sua estrutura, subdivisões, grifos, tamanho e estilo dos caracteres. Essa leitura permite que você tenha uma primeira noção do assunto tratado e da organização das ideias apresentadas.
  • Esclarecer as dúvidas de vocabulário: você não deve sentir confortável quado há uma palavra desconhecida.
  • Identificar as ideias principais: prenda as principais proposições do autor em cada parágrafo. Para tanto, observe as ações e as conjunções empregadas pelo autor.


MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2007.

A Teoria das Inteligencias Múltiplas

A teoria das Inteligências Múltiplas é uma das formas de explicação de como o ser humano compreende as coisas. Não existe um consenso entre os pesquisadores sobre todos os pontos apresentados, mas serve de parâmetro para entendermos um pouco quem é o ser humano.

Esta teoria foi criada pelo psicólogo norte - americano Howard Gardner, na década de 1980. Para entender a teoria das Inteligências Múltiplas, é necessário ter em mente o conceito de educação tradicional, o qual separava, pelos famosos testes de QI (quociente de inteligência), os inteligentes descaracterizando os testes de QI e introduzindo outras maneiras de avaliar as inteligencias das pessoas.

As inteligências múltiplas:

a) Inteligencia linguística: habilidade de articular bem as palavras, tanto a linguagem escrita quanto na falada;
b) Inteligência lógico - matemática: habilidade de entender facilmente cálculos, questões aritméticas  e gráficos, bem como de fazer pronósticos e lidar com máquinas..
c) Inteligência espacial: capacidade de perceber facilmente as formas dos objetos e descrevê-las, localizar-se em locais desconhecidos, habilidade de desenhar e pintar;
d) Inteligência corporal-cinestésica: capacidade de usar o corpo para expressar e demonstrar sentimentos e emoções, ao invés de usar palavras;
e) Inteligência musical: sensibilidade de identificar sons, melodias e volume. Facilidade de tocar instrumentos musicais;
f) Inteligência intrapessoal: capacidade de se autoconhecer.
g) Inteligência interpessoal: habilidade de compreender os sentimentos, motivações e intenções das outras pessoas.
h) Inteligência naturalista: habilidade de reconhecer e classificar animais, minerais e plantas.


GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

As monografias da vida acadêmica

A monografia, exigida para obtenção do título de especialista em alguns cursos de pós graduação lato sensu, é semelhante ao Trabalho Final de Curso, apresentado em cursos de graduação. Por isso, para Medeiros (2003), não há razão para falar em três níveis: monografia, dissertação e tese. Ambos são trabalhos monográficos, dissertativos, mas com características distintas. No entanto, tal distinção é usada para diferenciar o grau do acadêmico - graduado (monografia); mestre (dissertação); doutor (tese). Apesar da diferenciação, segundo o autor mencionando, o texto não deixa de ser monografia, respeitadas, é claro, suas peculiaridades.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Valorização do Conhecimento Prévio

Baseado nas idéias de Gaston Bachelard, os problemas devem ser conhecidos e estes não surgem por si mesmos, todo conhecimento é resposta a uma pergunta, que segue o principio de nada ser claro ou dado, pois tudo é construído. Na educação a noção de obstáculos é imensurável, repercutindo de uma educação mecanicista que provavelmente esquece que o aluno chega em qualquer aula com conhecimentos empíricos já estabelecidos, então seria o caso de ajustar e expandir a linha de conhecimento do sujeito, sem torná-lo uma caixa receptora de informações. A ideia de começar do zero para estabelecer conhecimento pode vir de varias culturas, contudo tempos e tempos passaram e a limpeza súbita do intrínseco humano, conhecimento comum, não era de fato um sucesso, pois diante de cultura científica o espírito nunca é jovem, o amadurecimento acontece por meio de mudanças de concepções ou acréscimo do conhecimento em nível seqüencial e lógico.

A história dos primatas bípedes a qual pertencemos, com a origem da linguagem tem inicio na intimidade do viver cotidiano, onde os antepassados em pequenos grupos realizavam suas atividades, surgindo daí a linguagem como um domínio de coordenações consensuais de conduta. Essa é uma história de vários milhões de anos sobre a evolução da linguagem por meio da necessidade de adaptação a novos obstáculos e busca de conforto social, entrelaçado as emoções, o conversar passa a constituir um modo de viver, daí surge o ser social compilado de experiências em todas as variáveis (MATURANA, 1997). A partir daí a Aprendizagem Significativa[1] (AS) desenvolvida por David Ausubel, a um resgate deste ser social, preconizando que o sujeito possui algum conhecimento especificamente relevante já existente na estrutura cognitiva. Podendo ser um símbolo, um conceito, uma proposição, um modelo mental, uma imagem e Ausubel chama de subsunçor[2]. Portanto, AS se caracteriza pela interação entre conhecimentos prévios e conhecimentos novos, desta forma os subsuçores adquirem novo significado ou  maior estabilidade cognitiva.

A partir do momento em que o aluno consegue explicar situações ou fenômenos com suas palavras, resolve problemas e questiona, há uma verdadeira compreensão do conhecimento proposto, conseqüentemente houve aprendizagem significativa, pois o conteúdo deixou de ser abstrato e os conceitos não são mecanicistas, fazendo parte de algum modo de sua contextualização, como sendo uma verdade e não apenas uma miragem do livro didático para avaliação.



[1] Esta descrição sobre Teoria de Aprendizagem Significativa esta baseada na obra de Marco Antonio Moreira, Aprendizagem Significativa: a teoria e textos complementares, publicado pela Editora Livraria da Física em São Paulo, 2011.
[2] Conhecimento específico , existente na estrutura de conhecimentos do individuo, que lhe permite das significado a um novo conhecimento que lhe é apresentado o por ele descoberto.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Aprendizagem Significativa & Aprendizagem Mecânica

Começo com uma pergunta:
- O que você aprendeu até hoje, foi por interesse ou foi obrigado?
 
Esse questionamento direciona a várias discussões que particularmente ficou claro pra mim após ter contato com a Teoria da Aprendizagem Significativa. Essa teoria foi desenvolvida por David Ausubel por volta de 1963 e não a classifico como uma teoria nova ou da moda, mas sim como atual, pois ela reflete a prática na sala de aula, a prática em qualquer momento que se prolifere o processo de ensino e aprendizagem.
Antes se falava em aprender ou não aprender, hoje temos aprendizagem mecânica e aprendizagem significativa, porém isso não as faz antônimas, pois uma aprendizagem mecâninca se trabalhada pode tranquilamente se tornar significativa, dependendo de duas condições básicas...
A primeira é que o aluno deve ter disposição para aprender e a segunda é que o material deve ser potencialmente significativo. Isso porque, mesmo que você tenha um ótimo livro por exemplo e o aluno não tenha interesse, este pouco terá significado. O significado está no individuo e não nos materiais.
David Ausubel considera a varialvel mais  importante para aprender significativamente  "aquilo o que o aluno já sabe", ou seja o conhecimento prévio deste aluno, que irá ancorar (relacionar) o novo conhecimento com o que já existe em sua estrutura cognitiva.
 
Podemos a principio concluir que tudo aquilo que você não tinha interesse em aprender, mas precisava fazer uma avaliação no dia seguinte por exemplo, armazenou de forma mecânica, apenas para uso imediato sem qualquer significado para acomodação deste em sua estrutura cognitiva.

domingo, 17 de maio de 2015

O PROFESSOR PESQUISADOR: UMA PERSPECTIVA DE AUTORIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Suzy Gracyelly de Sousa Figueira


INTRODUÇÃO

O princípio básico para o desenvolvimento de uma pesquisa é possuir uma atitude investigativa desencadeada por alguma inquietude, uma característica básica que deve permear a postura do educador, a curiosidade e o estímulo para a construção de saberes. A pesquisa do professor tem como finalidade o conhecimento da realidade para transformá-la, visando a melhoria de suas práticas pedagógicas e a de seus colegas de profissão. Em relação ao rigor ela aponta que como o professor pesquisa sua própria prática ele encontra-se envolvido com seu objeto de pesquisa, diferentemente do pesquisador teórico (Nunes, 2008).
O professor como pesquisador na sala de aula, aprende a formular questões, a encarar a experiência diária como dados que conduzem a respostas a essas questões, a procurar evidências, a considerar casos discrepantes, a explorar interpretações alternativas. Isso, pode-se argumentar, é o que o verdadeiro professor deveria fazer sempre. A capacidade de refletir criticamente sobre sua própria prática e de articular essa reflexão para si próprio e para os outros, pode ser pensada como uma habilidade essencial que todo professor bem preparado deveria ter (Moreira, 1998).
Os problemas na formação de professores em geral são históricos é necessário que esta viabilize a articulação entre o conhecimento e a ação, levando, portanto, a reflexão consciente, a união dos conteúdos disciplinares específicos e pedagógicos e de cunho reflexivo e crítico levando – o a sentir-se como pesquisador, pois a todo momento está em campo e precisa compreender seu papel de autoria como profissional (Zimmermann e Bertani, 2003).


O Educador como Agente Transformador

            A educação é um processo de humanização que ocorre na sociedade humana com a finalidade explicita de tornar os indivíduos participantes do processo civilizatório e responsáveis por levá-lo adiante, preparando as crianças e jovens para se elevarem ao nível de civilização atual considerando seu contexto e vivencia (Pimenta, 1996).
            O professor deve propor o questionamento e do cotidiano do aluno no processo de ensino e aprendizagem, pois desta forma os conceitos não serão aprendidos em contraste com a experiência comum, pois não é possível compreender a lógica das ciências com a racionalidade do conhecimento cotidiano, tal qual não é possível viver no cotidiano de forma que cada uma de nossas ações reflita numa lógica cientifica (Lopes, 1996).
O professor é situado como sujeito que constrói conhecimento a partir do embate, da interação com seus pares, sendo destacada a importância das condições institucionais nesse processo, a produção do conhecimento pelo professor se realiza junto a construção das próprias concepções de vida. Profissional reflexivo, responsável, por refletir sobre sua prática, protagonista da implementação das políticas educativas,
sujeito que ocupa em seu cotidiano um lugar de poder, pois assim como um médico pode salvar vidas (Bragança, 1997)

O Professor Pesquisador

A unificação da pesquisa científica com a prática profissional requer não somente a reconceitualização do magistério como uma profissão ligada na própria ciência. Extinguir a perspectiva que os pesquisadores são percebidos como entidades que fornecem soluções prontas, visto que os professores são considerados como apenas consumidores de um produto acabado, visto que no modelo pragmático, o professor é percebido como produtor e implementador de práticas educacionais que funcionam, enquanto a comunidade científica é caracterizada como produtora de estratégias que, em geral, são passíveis de aplicação apenas em ambientes rigorosamente controlados (Nunes, 2008).
Aparentemente então, o problema não esteja em fazer os resultados de pesquisa chegar ao professor, mas em marginalizar o professor na condução da pesquisa. Mais do que isso, o pesquisador geralmente não só considera o professor despreparado para fazer pesquisa, como também se julga na posição de lhe dizer como deve conduzir seu ensino. É natural, portanto, que o professor não se sinta compromissado com a pesquisa. E por que haveria de ouvir recomendações de um elemento externo que não o julga competente o bastante para estudar sua própria sala de aula? Enquanto a verdade é que a situação pode ser completamente diferente: o professor talvez esteja em melhor posição para coletar dados e investigar situações de ensino e aprendizagem em sala de aula. Provavelmente,  o fator isolado mais importante na pesquisa em ensino (ou em qualquer outra área) é obter bons dados. Professores podem aprender a coletá-los e talvez estejam em melhores condições de fazê-lo do que pesquisadores externos (Moreira, 1998).
É importante ressaltar que apenas a reflexão não é sinônimo de pesquisa e o professor que reflete sobre a sua prática pode produzir conhecimento sem, necessariamente, ser um pesquisador. Quando ele avança, indo ainda além da reflexão, do ato de debruçar-se outra vez para entender o fenômeno, encurta a distância que o separa do trabalho de pesquisar, que apresenta, entretanto, outras exigências, entre as quais a análise à luz da teoria (Lüdke e Cruz, 2005)

METODOLOGIA

A coleta de dados foi realizada através de um questionário com 5 questões abertas que foi enviado por e mail para 10 professores da rede publica estadual do ensino básico e obteve-se resposta



RESULTADOS
Caracterização dos Professores
PROFESSORES
GRADUAÇÃO
ANO DE CONCLUSÃO
PROFº A
Pedagogia
2004
PROFº B
Matemática
1995
PROFº C
Biologia
2009
PROFº D
História
1999

1_ Qual foi a ultima vez que você foi há algum Congresso/Encontro da sua área de ensino?
PROFº A
Acredito que na época da faculdade, há mais de 10 anos.
PROFº B
Não recordo.
PROFº C
Participei em Paulo Afonso/BA da Semana de Biologia na UNEB, no ano de 2012.
PROFº D
Na graduação em meados de 1998.

2_Qual foi sua ultima publicação em revistas?
PROFº A
Nunca publiquei.
PROFº B
Não tenho publicações.
PROFº C
Não tenho publicação em revistas.
PROFº D
Nunca publiquei.

3_Você escreve quantos artigos por ano?
PROFº A
Escrevi uma monografia  na graduação e um artigo na especialização, mais não publiquei.
PROFº B
Não tenho tempo de escrever artigos e também não me interessei em continuar a carreira acadêmica.
PROFº C
Após a graduação escrevi um artigo.
PROFº D
Não tenho necessidade de escrever artigos.

4_Nesses últimos 5 anos esteve envolvido em algum projeto de pesquisa? Se sim, qual?
PROFº A
Nos projetos pedagógicos da escola que trabalho.
PROFº B
Não.
PROFº C
Não.
PROFº D
Não.

5_Possui especialização, mestrado ou doutorado? Se sim, que motivos o levaram a essa opção?
PROFº A
Sim, especialização. Quis aperfeiçoar meu trabalho.
PROFº B
Não.
PROFº C
Não.
PROFº D
Especialização. Além de me qualificar, trouxe aumento no salário.

DISCUSSÃO

            A pesquisa aponta que nenhum dos professores entrevistados declararam “estar fazendo pesquisa, e apenas um declara estar envolvido nos projetos pedagógicos da escola.
            Segundo LÜDKE e CRUZ (2005), o fato de participar de um trabalho de pesquisa pode permitir a uma pessoa sentir-se ligada a essa atividade, e declarar-se como tal. Já a expressão “fazer pesquisa” indica uma responsabilidade maior sobre essa atividade, que se for realizada com regularidade e autonomia pode então conduzir ao status de pesquisador, com a distinção e o reconhecimento correspondentes, sobretudo na academia. Nossos professores encontram se, em geral, numa situação aproximada à de “estar em pesquisa”, indicada de um modo bastante amplo por um “projeto”, nem sempre identificável como projeto de pesquisa.
Um dos motivo alegado para não envolver o professor em pesquisa em ensino é o de que essa atividade representa uma sobrecarga de trabalho para ele. Argumenta-se que professores, particularmente de primeiro e segundo graus, têm muitas aulas e muitos alunos e não seria justo atribuir-lhes ainda a tarefa de pesquisar. Ora, este argumento parece ser bom apenas para quem quer deixar o professor à margem da pesquisa em ensino, pois pesquisar em ensino é sobretudo refletir criticamente a respeito da prática docente (Moreira, 1998).
O professor constrói seu saber ao longo de sua experiência existencial/profissional, na vida, na escola, nos movimentos sociais. A formação, assim, é permanente e se enraíza na própria natureza humana, que busca incessantemente o saber (Bragança, 1997).
Mesmo que pesquisar em ensino implique sobrecarga de trabalho para o professor, não é esta, provavelmente, a razão pela qual há tão poucos professores-pesquisadores. A impressão que se tem é a de que se criou um mito de que pesquisa em ensino é privilégio de especialistas; uma espécie de barreira. É claro que a colaboração entre professores, como participantes pesquisadores, e especialistas externos, como observadores participantes ou como experimentadores, pode ser o melhor caminho para a pesquisa em ensino. Mas antes disso é preciso que professores se conscientizem de que podem fazer pesquisa e que, no fundo, devem fazê-la, se quiserem assumir a responsabilidade de sua própria prática (Moreira, 1998).
Portanto para que o seu exercício na educação básica deixe de ser algo distanciado da realidade escolar é importante que seja assumido como atividade orgânica da escola, contando com fatores como contrato de trabalho, tempos para a pesquisa, apoio financeiro e infra-estrutura física para a realização das atividades de investigação (Lüdke e Cruz, 2005).


REFERENCIAS

BRAGANÇA, I. F. S. A pesquisa educacional e a formação de professores. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 78, n. 188/189/190, p. 413-471, 1997.

LOPES, A. R. C. Bachelard: O filósofo da desilusão. Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 13, n. 3, p. 248-273, 1996.

LÜDKE, M.; CRUZ, G. Aproximando universidade e escola de educação básica pela pesquisa. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 125, p. 81-109, 2005.

NUNES, D. R. P. Teoria, pesquisa e prática em educação: a formação do professor pesquisador. Educação e Pesquisa, v. 34, n. 1, p. 97-107, São Paulo, 2008.

MARCO, A. M. O professor pesquisador como instrumento de melhoria do ensino de ciências. Em Aberto, Brasília, ano 7, n. 40, out/dez. 1998.

PIMENTA, S. G. Formação de professores Saberes da docência e identidade do professor. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 72-89,  1996.

ZIMMERMANN, E.; BERTANI, J. A. Um novo olhar sobre os cursos de formação de professores. Revista Caderno Brasileiro de Ensino de Física. v. 20, n. 1. Abril, p. 43-62, 2003.